segunda-feira, 30 de julho de 2012

HOMENAGEM AO MEU SOGRO DR.GILBERTO!



Como postou Adriana no face, esta é para o encontro de Dr.Gilberto com Dr.Célio e Dona Maria no céu! E como disse Thiago, hoje o céu ganhou mais uma estrela! Vá em paz Dr.Gilberto te amamos!




“Vou-me embora pra Pasárgada”


Manuel Bandeira
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.





sexta-feira, 27 de julho de 2012

Placebo - Taste In Men



Olha aí as cartas de tarô.
Adorei !

quinta-feira, 26 de julho de 2012

ORGANIZE SUA ROTINA!


Transforme você em prioridade e melhore a autoestima
Organizar melhor a rotina acaba com o estresse e faz seu tempo render
POR LETÍCIA GONÇALVES


Você mal consegue pensar em si mesmo de tão lotada que sua agenda anda ultimamente. Trabalho, família, relacionamento e compromissos sempre estão na frente de tudo, por mais que você lamente e tenha o desejo de fazer diferente. "A falta desse instante pessoal é um baque para a saúde e a autoestima, seu relógio biológico está sempre em atraso e o corpo vive cansado e sob estresse", afirma a psicóloga Andreia Calçada, especialista em Psicopedagogia Clínica, do Rio de Janeiro. Se você está sentindo na pele o peso de uma rotina atribulada e não vê a hora de dedicar um tempinho para si próprio, aproveite as dicas dos especialistas e aproxime esse momento. 

Planeje o seu tempo
Procure se organizar no começo de cada semana, separando um momento para você. Contar com a sorte para arranjar um tempinho de sobra, normalmente, é furada. "Planejar as suas atividades deixa você mais preparado até para imprevistos, o que traz mais segurança e certeza de que terá o seu momento exclusivo", afirma a psicóloga Fabiana Albino Diniz, do Centro de Referência em Medicina Preventiva da Unimed Paulistana. 

Reunião de uma pessoa só
Não encare o momento para si mesmo como uma janela na sua agenda, que pode ser preenchida se alguma urgência do trabalho aparecer, mas sim como uma reunião com você mesmo, que não pode ser desmarcada. Comece com 15 minutos reservados e tente aumentar aos poucos. Certamente haverá censura de algumas pessoas que precisam de você, ignore. "Se preferir, nem explique o que está marcado, diga apenas que é um compromisso pessoal", afirma Andreia Calçada. "Sem essa pausa, vai chegar a um ponto em que você não vai conseguir mais o mesmo desempenho de sempre, tamanho o estresse." 

Gaste esse momento sem trapacear
Pare para pensar: o que você realmente gosta de fazer? "Parece ser uma pergunta fácil, mas tem gente que passa tanto tempo sem pensar em si que mal consegue responder", afirma a psicóloga Andreia. Ela também recomenda se olhar no espelho: o que está te incomodando? É hora de cuidar desses pontos, a sua autoestima vai sentir os efeitos. Não vale usar esse tempo livre para quebrar o galho de alguém ou fazer a compra de supermercados da família. 

Livre-se do que ocupa tempo no seu dia
Se soar absurdo ter um momento para você com tanta correria na rotina, faça uma poda na sua árvore de compromissos: corte as "pontinhas" que não fazem tanta diferença, como o hábito de arrumar todo dia a casa do mesmo jeito impecável, ir ao supermercado diversas vezes por semana, passar horas apenas bisbilhotando as redes sociais ou abrir todos os e-mails da sua caixa de entrada. O tempo poupado vai ser suficiente para você aproveitar do jeito que bem entender e relaxar um pouco. 

Procure identificar o que te faz infeliz
Você é prioridade, então, repense o que te faz mal na rotina: a insatisfação no ambiente de trabalho, o trânsito, algum desentendimento dentro de casa, os quilos extras ou outro problema qualquer. "Muitas situações difíceis podem ser contornadas se você mantiver a força de vontade e souber o que quer", afirma Andrea Calçada. Pode ser uma mudança bem gradual, mas a simples sensação de que você pode - e vai - deixar as coisas melhores para si já serve de calmante.  

Diga não aos outros
Chega de engolir sapos, é impossível agradar todo mundo a todo o momento. "Cada um acha que a sua própria solicitação é mais importante, então é preciso que você avalie se realmente o pedido dos outros é urgente a ponto de você parar o que está fazendo", afirma a psicóloga Milene Rosenthal, do projeto Psicolink. Ter de interromper toda hora o que você está fazendo para atender demandas de outras pessoas pode causar a sensação de que você é incapaz de realizar as tarefas e não tem domínio sobre o seu tempo. 

Peça ajuda quando necessário
Pare de vestir a capa de super-herói, ninguém dá conta de tudo sozinho. "Tem gente com medo de pedir ajuda e passar a impressão de incompetente, mas certamente outras pessoas já pediram uma mão sua e, nem por isso, você classificou como alguém incapaz", afirma a psicóloga Andreia. Pare de querer perfeição, pois tentar fazer tudo sozinho pode trazer resultados muito piores do que ter ajuda de outras pessoas. 

Pense em... nada!
Vá para um lugar livre de outras pessoas, fique em silêncio e leve a mente para longe de tudo. O seu corpo merece essa pausa, que pode ser de apenas cinco minutos. "É uma questão de respirar e tentar descobrir o que você está sentindo, o autoconhecimento não deve ser deixado de lado", afirma Andreia Calçada. De quebra, você descarrega o peso do estresse e volta com mais disposição para as tarefas. 



segunda-feira, 9 de julho de 2012

FILHOS NATIVOS, PAIS ESTRANGEIROS!



Crianças e jovens nasceram em um mundo diferente dos que já têm mais de 30 anos. Eles vivem em um contexto que não apresenta muitas semelhanças com aquele contexto que seus pais conheceram antes da idade adulta.
Quem tem filhos, hoje, não tem intimidade com o mundo de seus rebentos porque não experimentou nada parecido.
Os mais novos manejam com a maior facilidade todo tipo de traquitana tecnológica. É realmente incrível acompanhar os movimentos de seus dedos, de tão impressionante que é a velocidade impressa nesses gestos. Aliás, são poucos os adultos que podem, no mesmo tempo em que os mais novos conseguem, vencer os desafios apresentados por esses jogos.
Isso significa que crianças e adolescentes é que são os nativos deste mundo. Nós somos os estrangeiros, no máximo naturalizados.
Essa terminologia criada para apontar as diferenças no mundo atual entre a nova geração e as outras é perfeita, não é verdade?
Há adultos que conseguem lidar com todos esses aparelhos novos e seus recursos com muita destreza também. Mas, uma hora ou outra, aparece um sotaque que denuncia sua origem.
Tal fato deixa muitos adultos constrangidos. Isso porque precisam educar os mais novos e, muitas vezes, as situações que os filhos experimentam têm características que são grandes novidades para os pais.
Vamos analisar o uso da internet por exemplo.
É grande o número de pais que considera normal a criança ou o adolescente participar de redes sociais de todos os tipos sem qualquer acompanhamento ou tutela.
Já ouvi mães dizerem que não é possível fazer esse acompanhamento e nem sequer orientar porque os filhos têm mais experiências e conhecimento do assunto do que elas  - e também porque faz parte da vida deles estarem conectados o tempo todo.
É esse o tipo de pensamento que deixa crianças e jovens à deriva no mundo virtual. E os acontecimentos que envolvem os mais novos na internet têm nos mostrado que não podemos deixa-los por sua conta e risco na rede. Eles precisam de nós para aprender a viver no mundo da internet.
Crianças e jovens são ainda escravos de seus impulsos e podem escrever o que pensam sem nenhuma regulação. Podem se arrepender depois. O problema é que tudo, absolutamente tudo que é colocado na internet é permanente.
Experimente, caro leitor, dar ao seu filho uma folha de papel e uma caneta de tinta permanente. Depois que ele desenhar ou escrever algo, peça que ele apague, impossível. Para fazer outro desenho ou texto será preciso uma folha sobreposta. Mas a que fica embaixo permanece lá.
Assim é tudo na rede: postou, ficou. Mesmo que algo seja apagado, alguém pode ter copiado e é por isso que permanece indefinidamente.
É principalmente por isso, mas também pela falta de domínio sobre o que pode ser compartilhado publicamente e o que deve permanecer na intimidade, que os mais novos precisam de nós.
Uma palavra dita pode ser esquecida. Uma foto pode ser rasgada, queimada. As palavras escritas na rede sempre podem voltar. As imagens registradas na internet, lá ou alhures, permanecerão.
Essa é uma característica do mundo virtual que é um perigo para os mais novos porque eles nem percebem os riscos que correm postando um comentário ou uma foto.
Por isso - insisto- eles precisam de nós no mundo onde vivem, mesmo com nosso sotaque de estrangeiros naturalizados.

Folha de S.Paulo 08/05/2012 

( ROSELY SAYÃO)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

DOIS ENSINAMENTOS GREGOS!


Primeiro, que nossa vida é breve e frágil e, portanto, preciosa demais para ser desperdiçada. Segundo, que não sabemos o que somos até nos dispormos a descobrir quem podemos ser. Dentro de nós esconde um potencial ainda não realizado, uma pessoa que ainda iremos nos tornar. Mas só com esforço podemos nos transformar nessa pessoa, pois cada um de nós tem uma odisseia espiritual a enfrentar, uma jornada através do tempo.
No entanto, não podemos realizar essa viagem, sozinhos. Vamos precisar da ajuda e do amor dos outros para chegar ao nosso destino. E eles também vão precisar de nós se quiserem nos acompanhar nessa aventura. Sem dúvida, encontraremos grandes obstáculos e tentações ao longo do percurso, como o impulso de nos deixarmos levar pela correnteza, de nos submetermos à vontade dos outros, de abandonarmos os próprios sonhos. O maior obstáculo, porém, não está no exterior, mas dentro de nós mesmos: o desejo de permanecer como somos em vez de nos tornarmos o que ainda podemos ser. O maior adversário é nosso inimigo interior, pois em nosso íntimo se escondem emoções sombrias e destrutivas. Mas também é lá que reside a luz da razão que pode nos levar ao autoconhecimento.
É preciso viver com paixão e ter cuidado com a sedução. Caso sejamos obrigados a escolher entre uma vida de empenho apaixonado e uma existência tranquila e confortável, devemos optar pela paixão, não pelo conforto. O mais importante, porém, não é o prazer que obtemos, mas o alimento de nossa alma. Isso é, e sempre será, o que nos diferencia dos animais.

( do livro Os Oito Pilares da sabedoria grega, Stephen Bertman, PH.D, Ed. Setante)
Enviado pelo colégio Maria Clara Machado.