DUAS FLAUTAS
Uma noite em que eu respirava o perfume das flores
o vento trouxe-me a canção de uma flauta distante
Para responder-lhe, cortei um ramo de salgueiro
e a canção de minha flauta embalou a noite encantada.
Desde então, todos os dias,
à hora em que o campo adormece,
os pássaros ouvem a conversa
de dois pássaros desconhecidos,
cuja linguagem, no entanto, compreendem.
(Li Po, trad. Cecília Meireles)
( Li Po, 701-762 d.C.)
LI PO. Duas flautas. In: _______Poemas chineses. Tradução Cecília Meireles.Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1996.p.58.
Imagem retirada desse blog -http://virtualandmemories.blogspot.com/
Recebi por email este poema do meu amigo Afonso Baião.
2 comentários:
Beth,
parabéns pelos blogs que estão maravilhosos e pelos vinte anos com o Marcos. Muito sucesso! Afonso
Afonso amigo querido obrigada pelo comentário!
Bjs.
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